8 de novembro de 2014

Escolher Títulos de Livros

Oi gente. Hoje eu vim aqui pedir a ajuda de vocês. Eu não sei se vocês sabem mas eu estou escrevendo um livro e estou sem título :(
E é aí que vocês estram. Me ajudem a escolher ? Abaixo, seguem um resumo da estória e dois capítulos: o Prólogo e o Capítulo 1.

Sinopse

Em um certo dia, Alice teve um sonho nada normal. Algum tempo depois, o seu sonho acaba por virar realidade, em forma de cicatrizes e sequestros. Mas tem algo que a incomoda: a presença de uma cicatriz, em formato de foice, que está em seu pescoço desde que se entende por gente. Será que esta marca está relacionada com o sonho? Quem ,ou o que, Alice é?


Prólogo
Lembro-me bem daquele dia. Lembro-me da chuva que caia, com tanta força quanto se quisesse derrubar o mundo. Recordo-me do vento que balançava cabelos de homens e mulheres aflitos, que corriam para se abrigar.   
 Acabáramos, minha mãe e eu, de voltar do enterro de meu tio Frank, irmão de meu pai, falecido também. Não via tio Frank com muita frequência, mas tinha boas recordações de infância, com meu tio e meu pai.
    Eu lia, pela terceira vez no ano, Orgulho e Preconceito, quando o sono caiu sobre mim.
                                   

Tudo estava escuro. Apenas via minhas mãos, presas por algemas que machucavam meus pulsos. Espere, conseguia ver algo mais... uma carteira de escola ? Não consegui pensar sobre o que aquilo significava, pois tudo foi coberto pelas sombras
. BAM!
Senti o meu corpo paralisar; agora, tudo estava claro como o dia, mas eu não precisava de luz para perceber o que estava acontecendo : Uma arma estava encostada na parte de trás de minha cabeça.




Lembro-me de que, quando despertei, com os meus batimentos a mil, meu livro estava sobre o chão, aberto, como se tivesse sido jogado. Mas, o que mais me lembro, dia após dia: marcas vermelhas de algemas em meu pulso.



Capitulo Um
Dia seguinte, uma segunda – feira, sinônimo de volta às aulas. Não mais me lembrava do estranho sonho, nem das marcas ao redor de meus pulsos.
     Arrumei minha mochila, vesti uma calça jeans e uma regata listada e coloquei um lenço roxo cobrindo a marca que havia do lado direito de meu pescoço. Sempre perguntei á minha mãe de onde viera aquela marca, e ela sempre dizia que devia ser marca de nascença e que não deveria me preocupar com bobagens á toa. De qualquer forma olhar para aquela marca me dava calafrios.
     Afinal, quem gostaria de ter uma cicatriz parecida com uma foice, onde todos poderiam perceber? Não eu.
     Peguei minha mochila e saí porta afora, sem me preocupar com coisas banais como o café da manhã ou me despedir de minha mãe, que ainda dormia.
 



Cheguei à escola, como sempre, arfando e com gotas de suor na testa. Não era fácil andar três quilômetros de subida numa cidade quente quanto a que eu morava. Pelo menos na volta seria mais fácil.
 -Alice – Chamou minha melhor amiga Aline, saindo de sua carteira e vindo à porta da sala, onde eu estava. Não gosto quando ela diz o meu nome, por conta das piadas que sempre escuto, apenas pelo som que nossos nomes juntos têm (“dupla sertaneja “e tal.) – Senti tanto sua fal...
     Graças à Deus, o sinal para o início das aulas soou, interrompendo Aline e os abraços e beijos que, com certeza, viriam a seguir. Não consigo suportar um abraço que dure mais que dois segundos, desde que meu pai se foi. Embora Aline adorasse demonstrações de afeto, nunca, nunca, chorava.
     Nos dois primeiros horários (filosofia e matemática. Argh!), mandei e recebi bilhetes de Aline, ao invés de fingir estar prestando atenção á aula. Sentávamos nas ultimas cadeiras, o que facilitava a troca de recados. Atrás de mim se localizava uma carteira em que faltava o tampo da mesa.
     No entanto, fomos bruscamente interrompidas por um apagão e por um forte estrondo.
 



BAM! Tão repentinamente quanto se foi, a luz voltou. Não foram mais que alguns segundos de breu.
 Mais à frente tive uma visão fez um nó em minha garganta: duas mulheres e um homem estavam à nossa frente, onde a professora, caída a alguns centímetros deveria estar. O fato de estarem todos com roupas pretas e cicatrizes por todo o rosto não era o que mais assustava a mim, nem os revolvers em suas mãos.
    O que mais me assustou foi o que a mulher do meio, com uma cicatriz que dividia seu rosto ao meio, disse.
     -Então, qual de vocês se chama Alice?

A resposta que tiveram foi todas as cabeças virando para mim.




Espero que tenham gostado e não deixem de dar a sua ideia para o titulo .

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